quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Manhãs



O Outono desce lânguido pela encosta. O nevoeiro sob as cores  de Outubro que se unem num em várias pontos. Bom dia, diz-me o homem de todos os dias. Bom dia, respondo ao vulto que perdido no nevoeiro já mal se vê. Mas antes de desaparecer por completo, ainda tem tempo de voltar-se para traz e sorrir.
Lá ao fundo o rio. Que eu quero pensar que ao fundo estará sempre o rio, o meu rio. Sento-me ao colo da aldeia a que chamo minha, que me viu nascer e crescer.

2 comentários:

  1. Parece-me que vamos de ter de retornar à agricultura de subsistência e fazer o queijinho dessas amorosas ovelhinhas.
    Ai, a nostalgia!

    Um beijinho

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